Veja o trailer abaixo:
O filme tem um ritmo um pouco lento e, se você não sabe nada sobre Star Trek, vai perder várias referências — principalmente a sequência final quando um personagem (Patton Oswalt) interage com Wendy da forma mais nerd possível. Mas, a interpretação da jovem com autismo é muito boa (o que salva o filme!) e reflete a realidade de muitos autistas (lembrando que o espectro do autismo é enorme e você nunca verá um autista igual a outro!). O fato de ter dificuldade em olhar nos olhos, socialização e comunicação prejudicados e estar muito presa a rotinas, mostra exatamente como é o dia a dia de uma grande parcela das pessoas com autismo, principalmente adultos que conseguem autonomia suficiente para trabalhar.
Muito bom também ver uma personagem feminina com autismo, já que o padrão são homens autistas, com infinitos exemplos a citar. A classificação de “Tudo que Quero” no IMDB é 6.6 e, no Rotten Tomatoes, de apenas 58%. O diretor é o polonês Ben Lewin.
Leia mais sobre a atriz Dakota Fanning, no site Omelete. Veja também a crítica sobre o filme no site Poltrona Nerd.